Escolhas

Agora pareço mesmo que caminho por lugares sem fim. Num lado vejo um céu azul muito bonito com o sol, as nuvens,tudo no seu perfeito lugar num bonito dia de primavera.

Bem sei que a primavera ainda lá vai longe mas adientar umas semaninhas nunca matou ninguem!

Do outro lado vejo um céu escuro, tudo como se fosse incerto. As nuvens a mudar de cor(sempre cores escuras) e o sol simplesmente não existia!

 A qualquer um que leia este texto parece-lhe que estou a falar no inverno, mas verdade seja dita estou a falar no céu e no inferno.

Sinceramente, logo a seguir a absorver todos os promenores da estranha paisagem, vi duas portas, igualmente pintadas segundo a paisagem que lhes coincidia.

Pensei em fugir mas olhei para o sol ardente e depois para trás e convenci-me de que nunca iria conseguir fugir daquela escolha. Por mais sorte ou azar que pareça, uma luz brilhante iluminou a minha escolha como se me explicá-se para onde ir.

Quando dei por mim, já sabia onde estava, estava num palco rodeado de pessoas, com duas escolhas por fazer, subir lá a cima e arrasar com eles ou sentar-me num canto alimento as minhas vergonhas do facto de nunca ter tentado.

Decidi subir e arrasar porque a vergonha é so mais um medo que temos de ultrapassar!